sábado, 29 de marzo de 2014

Resposta ao pastor Renato Vargens

O auto proclamado Pastor Renato Vargens, desejando atacar a figura de Maria e reduzir sua importância na história do cristianismo, produziu o artigo abaixo, onde resolveu atacar as virtudes da mãe do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Eis o artigo:

Os falsos atributos de Maria por Renato Vargens – qui ago 30, 8:37 am
Fonte eletrônica: http://www.cacp.org.br/os-falsos-atributos-de-maria
(disponível na Internet em 27/11/2013)
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Falando do que não conhecia, Renato Vargens criticou a Igreja por uma doutrina que ela jamais praticou. Ele ouviu falar e não se deu ao trabalho de conferir e pesquisar.
Desta forma, não nos surpreende que seu artigo tenha sido publicado no site do CACP. Renato Vargens e CACP se merecem !
Na prática, Renato Vargens não trouxe nada de novo. Ele apenas reproduziu, repetiu e assumiu as críticas injustas e infundadas contra a Igreja Católica e contra a Virgem Maria, que já foram anteriormente produzidas por inúmeros pregadores protestantes, especialmente alguns que estão habitualmente na TV.
Renato Vargens elenca uma série de atributos de Maria, que na sua visão a colocam na posição de um ser divino. Assim ele escreveu:
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“O modo como a Igreja Católica trata Maria aponta o quão heréticos são os ensinamentos romanos. O que nitidamente se percebe é que o Papa e sua igreja há muito fizeram da mãe de Cristo um ser divino.”
A pergunta que fazemos a Renato Vargens é: como ele chegou a tal conclusão ? Ele descreve: “o modo como a Igreja Católica trata Maria…”.
Até parece que ele conhece as entranhas do Vaticano. Ele fala como se frequentasse regularmente Missas, reuniões, festividades e catequeses. Se a Igreja não ensina que Maria é um ser divino, onde foi que Vargens aprendeu que Maria é uma espécie de DEUS para os católicos ? Mas afinal, o que os “mestres” Macedo e Santiago ainda não contaram ao inocente Renato Vargens ?
Tratado da Verdadeira Devoção da Santíssima 
Virgem por São Luís Maria Grignion de Montfort:
“…14 Confesso com toda a Igreja que Maria é uma pura criatura saída das mãos do Altíssimo. Comparada, portanto, à Majestade infinita, ela é menos que um átomo, é, antes, um nada, pois que só ele é “Aquele que é” (Ex 3, 14) e, por conseguinte, este grande Senhor, sempre independente e bastando-se a si mesmo, não tem nem teve jamais necessidade da Santíssima Virgem para a realização de suas vontades e a manifestação de sua glória. Basta-lhe querer para tudo fazer.

15. Digo, entretanto, que, supostas as coisas como são, já que Deus quis começar e acabar suas maiores obras por meio da Santíssima Virgem, depois que a formou, é de crer que não mudará de conduta nos séculos dos séculos, pois é Deus, imutável em sua conduta e em seus sentimentos.”


Vargens deveria ter consultado a verdadeira Igreja para saber sobre Maria e entender o seu papel na história.
Quando alguém quer saber de biologia, procura o biólogo. Quem quer conhecer de medicina, procura o médico. Mas Vargens quis saber de catolicismo ouvindo Terra Nova, Reverendo Moon, Valadão, Silas, Abner, Soares, Ciro, Solano e Hernandez.
Vamos imaginar Vargens se deparando inicialmente tão e somente com o Tratado da Verdadeira Devoção da Santíssima Virgem em seu item 14. O que Vargens diria se conhecesse apenas este texto da doutrina católica e nada além dele ?
Relembrando o que disse Vargens: “O modo como a Igreja Católica trata Maria aponta o quão heréticos são os ensinamentos romanos. O que nitidamente se percebe é que o Papa e sua igreja há muito fizeram da mãe de Cristo um ser divino.”
E o que diria Vargens se conhecesse antes de qualquer outro escrito apenas o item 14 do referido tratado que define Maria como simples criatura e ainda lhe rotula como um nada ou menos que um átomo diante da majestade divina ? Possivelmente, Vargens pensaria exatamente o oposto e talvez viesse a ficar chocado com o “desprezo” dos católicos pela mãe de Jesus Cristo !
Sr.Vargens, sempre que alguém estuda textos soltos e julga pelas aparências, seguramente fará juízos equivocados.
Quem vier a ler separadamente o item 14 do referido tratado, poderá ter uma impressão errada sobre a visão da Igreja Católica em relação à Virgem Maria. Poderá pensar que Maria é desprezada pelos católicos, e que seu papel na história da salvação não é levado em consideração pela Igreja.
Da mesma forma, quando alguém que não é católico descobre que Maria é medianeira de todas as graças e advogada nossa sem ler o contexto e sem estudar profundamente os demais documentos da igreja, e, especialmente, ouvindo falsos mestres e dando crédito aos falsos ensinos, pode equivocadamente atribuir a Maria uma divindade que ela não tem e que nunca foi ensinada pela Igreja.
O erro do conferencista internacional Renato Vargens é primário, infantil e inaceitável. O mínimo que se espera de quem pretende ensinar é prudência.
Vargens comete o mesmo de seus pares quando resolvem “interpretar” à Bíblia com leituras de versículos e capítulos isolados que acabam demandando contendas, brigas, divisões e as fundações de novas denominações.
E depois o Renato Vargens, que se julga também um “interpréte” infalível, quer escrever textos e mais textos condenando “interpretações” e doutrinas de seus pares, que também se julgam infalíveis como ele.
É básico, Sr.Renato Vargens, que não se pode pegar um simples texto onde as virtudes de Maria são exaltadas e então julgarmos que Maria é um DEUS ou um ser divino, como foi afirmado em teu texto.
Muito menos é justo alguém espalhar que a Igreja ensina que Maria é um ser divino ou que sugere algo do gênero.
Se quiser saber sobre as glórias de Maria a luz das escrituras, consulte o texto: http://afeexplicada.wordpress.com/2013/11/07/as-glorias-da-virgem-maria-segundo-as-escrituras/

Fique certo Sr.Vargens que estamos acostumados com estes ataques. A verdadeira Igreja tem a marca da perseguição. Alguns dos irmãos de Vargens por vezes dizem que a Igreja Católica modificou a doutrina, enquanto outros também protestantes dizem que a Igreja é arcaica e não muda jamais. Outros protestantes dizem que Bento XVI acobertou a pedofilia e outros dizem que o mesmo Bento XVI renunciou indignado com os casos de pedofilia.
Alguns dizem que Bento XVI entregou um dossiê de 300 páginas relatando todos os escândalos. E outros dizem que ele está envolvido em todos estes escândalos. Ou seja, se juntarmos as duas verões protestantes contraditórias, teríamos Bento XVI mandando produzir um dossiê contra ele mesmo.
Definitivamente, coerência, unidade de qualquer tipo e honestidade intelectual jamais serão vistas no protestantismo.
O que pode ser visto em larga escala no protestantismo é a crítica pela crítica. E neste quesito, Renato Vargens encarna como ninguém o modelo ensinado pelos “mestres” televisivos.
Era tão fácil, Sr. Renato Vargens. Se Macedo e Cia, e alguns outros estão contra Maria e contra a Igreja, não seria prudente que Maria e a Igreja recebessem o benefício da dúvida ?
Quando todos eles estão contra, é melhor o senhor desconfiar.
Vargens acrescenta ainda o seguinte: “Maria nasceu em pecado, viveu em pecado e só pôde ser salva mediante sua fé em Cristo Jesus.” O Sr.Vargens sugere que nós católicos acreditamos que Maria não precisou de salvação. O que diz a Igreja sobre salvação de Maria, que o Sr.Renato Vargens ainda não sabe porque estava buscando a fé na leitura particular da Bíblia, quando se sabe que a fé vem pelo ouvir e não pela leitura particular ?

Catecismo da Igreja Católica:
“432. O nome de Jesus significa que o próprio nome de Deus está presente na pessoa do seu Filho, feito homem para a redenção universal e definitiva dos pecados. Ele é o único nome divino que traz a salvação e pode desde agora ser invocado por todos, pois a todos os homens Se uniu pela Encarnação, de tal modo que não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos» (Act 4, l2) (17).
Entendeu, Sr.Renato Vargens ?

Meus filhos aos 7 anos já aprenderam que não há debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos. Maria recebeu a graça de ser salva completamente do pecado de uma maneira toda especial. Pelos méritos antecipados de seu filho Jesus Cristo.
Acaso o Grande e único DEUS pelo qual todas as coisas foram feitas também não é o Senhor do tempo ? Poderia ele salvar Maria para que fosse concebida sem pecado original ?


O pastor Vargens sabe o que é pecado original ? Renato Vargens reduz o poder de DEUS e o limita a sua interpretação pessoal da Bíblia. E olha que a Bíblia condena a interpretação de Vargens, se não vejamos: “”NENHUMA PROFECIA É DE INTERPRETAÇÃO PARTICULAR” (II Pe. I, 20).”

Temos então uma das trágicas consequências do livre exame. Para Vargens e para outros, DEUS só pode realizar e operar aquilo que cada protestante consegue “interpretar” de sua leitura particular da Bíblia.
No caso em questão, DEUS só poderia realizar o que Renato Vargens conseguir entender e concluir de sua leitura pessoal da Bíblia. Se Renato Vargens conhecesse a doutrina do Pecado Original, lutaria para que nenhuma criança evangélica ficasse sem o batismo.
Sugerimos que o pastor Renato Vargens estude o assunto. E recomendamos alguns endereços eletrônicos:


Renato Vargens não só ignora o que ensina o catolicismo, mas também despreza o que defenderam os próprios reformadores que lhe servem por inspiração, se não vejamos:
LUTERO: Ao referir-se a Mt 1,25, observa: “Destas palavras não se pode concluir que, após o parto, Maria tenha tido consórcio conjugal. Não se deve crer nem dizer isto” (Obras de Lutero, edição Weimar, tomo 11, pg. 323).
“O que são as servas, os servos, os senhores, as mulheres, os príncipes, os reis, os monarcas da terra, em comparação com a Virgem Maria, que, além de ter nascido de uma estirpe real, é também Mãe de Deus, a mulher mais importante da Terra? No meio de toda a Cristandade ela é a jóia mais preciosa depois de Cristo, a qual nunca pode ser suficientemente exaltada; a imperatriz e rainha mais digna, elevada acima de toda nobreza, sabedoria e santidade”.

“É uma doce e piedosa crença esta de que a alma de Maria não possuía o pecado original; assim, sua alma estava completamente purificada do pecado original e embelezada com os dons de Deus, por ter recebido de Deus uma alma pura. Portanto, desde o primeiro momento de sua vida, ela estava livre de todo o pecado” (Martinho Lutero, “Sermão sobre o Dia da Conceição da Mãe de Deus”, 1527).

CALVINO: “Não podemos reconhecer as bênçãos que nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para Mãe de Deus.” (Comm. Sur l’Harm. Evang.,20)
“Proclamava uma tão grande dádiva de Deus, que não era lícito silenciá-la…Reconhecemos que este dom foi altamente honroso para Maria. De boa vontade, seguimo-la como mestra, e, obedecemos aos ensinamentos e preceitos da Virgem” ( Calvini Opera 45,38) ( Obra de Calvino 45,38)
JOHN WESLEY: “Creio que Jesus foi feito homem, unindo a natureza humana à divina em uma só pessoa; sendo concebido pela obra singular do Espírito Santo, nascido da abençoada Virgem Maria que, tanto antes como depois de dá-lo à luz, continuou virgem pura e imaculada.”
ZWINGLIO: “Firmemente creio, segundo as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de Deus e que, tanto no parto quanto após o parto, permaneceu virgem pura e íntegra.” (Zwinglio, em “Corpus Reformatorum”)

Que fique claro que não precisamos do crivo dos pretensos reformadores para venerarmos a Santíssima Virgem Maria. Só estranhamos que os seus auto proclamados seguidores desprezem seus ensinos. Mais uma prova de total inconstância na fé.
Ainda sobre a Imaculada Conceição, sugerimos que Renato Vargens estude o texto:http://afeexplicada.wordpress.com/2013/11/07/respondendo-as-objecoes-a-imaculada-conceicao-de-maria/

Renato Vargens declara também:
“Ao afirmar que ela ouve orações, os católicos romanos concedem-lhe atributos que pertencem exclusivamente a Deus. Ora, Maria não é onipresente, onisciente e onipresente (acho que ele quis dizer onipotente), e, portanto não pode ouvir orações.”

Nova confusão de Renato Vargens. Maria enxerga e conhece as nossas orações através da Glória de DEUS.

A glória de DEUS é tão grande que através dela Maria pode conhecer as nossas orações.
Mais uma vez Renato Vargens subestima o poder de DEUS e concede a Maria poderes especiais, que não encontram amparo na doutrina Católica.
Sugerimos que Renato Vargens aprofunde-se no assunto, conhecendo a bela explicação de Dom Estevão Bettencourt, fonte eletrônica: http://cleofas.com.br/maria-e-onipresente-e-onipotente-eb/
Que fique claro para o Sr. Renato Vargens que no catolicismo ninguém ensina ou é ensinado que Maria é onipresente, onisciente e onipotente.
Quando um católico diz “Salve, Maria” e não “diz “Salve, Jesus”, é porque a primeira precisou de salvação e o segundo é a própria redenção.
Mas Renato Vargens não se dá por vencido. Diz o pastor em tom mais forte:
“Afirmo também que a tradição católica de que ela foi assunta aos céus é herética e anti-bíblica, e que como qualquer pessoa que morre em Cristo não pode interceder pelos vivos, e que esta função de interceder junto ao Pai pelos santos de Deus, cabe exclusivamente ao Senhor Jesus.”
Felizmente, quem define o que é heresia é a Igreja coluna e sustentáculo da verdade((1Tim 3,15) e não Renato Vargens.
Pouco importa o que Renato Vargens afirma. Importa é o que a Igreja ensina. Afinal de contas foi Pedro e não Vargens que ouviu do Rei dos Reis:
“…confirma teus irmãos na fé” (Lc 22, 32)
Além disto, é fato que não há consenso entre protestantes de qualquer ordem, exceto quando se pretende atacar a Igreja Católica. .
Para alguns como Vargens a teologia da prosperidade é herética. E para outros como Malafaia, quem não prega tal doutrina é trouxa ou idiota.
O mesmo Renato Vargens que “afirma” isto e aquilo e “define” por conta própria quem vai para o céu e quem vai para o inferno, por certo está sendo “condenado” por outros que também se dizem protestantes ou evangélicos e como ele se dizem inspirados pelo Espírito Santo.
Em Renato Vargens e em seus pares se cumpre a máxima de Lutero: “Quem não crê como eu está destinado ao inferno. O meu juízo e o juízo de DEUS são a mesma coisa.”
Perguntamos ao Sr.Renato Vargens sobre a intercessão de Maria para a qual ele faz críticas:
Acaso o nosso DEUS é DEUS dos vivos ou dos mortos ?

Sr. Renato, o senhor ora pelos seus seguidores ?
Recomenda que uns orem pelos outros ?
Por que não vão todos diretos a Jesus ?
O que ensinam as Escrituras ?

“Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim viverá, ainda que morra, e quem vive e crê em mim nunca morrerá .” (João 11:24-25).
E mais:

Ali ele foi transfigurado diante deles. Seu rosto brilhava como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. Só então apareceu diante deles Moisés e Elias, conversando com Jesus. (Mt 17:2-3)

E o ladrão da cruz, Sr. Renato Vargens ?

Acaso o senhor Jesus teria lhe dito mentiras quando lhe prometeu que ainda naquele dia ambos estariam no paraíso ?

Aprofunde-se no estudo, Sr. Renato Vargens, e para tal nossa sugestão para consultas é o endereço eletrônico: 

Sobre a intercessão dos santos recomendamos ainda o endereço eletrônico:

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Sobretudo, não faça confusão sobre a mediação de Jesus com a intercessão para obtenção de graças.
O que diz o texto bíblico sobre a mediação única de Jesus Cristo ?

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem, o qual morreu em resgate por todos” I Tim 2,5

Leia o contexto, pastor.

Cristo morreu em resgate por todos. O texto fala em redenção. Não estamos falando de oração para conseguir um emprego ou curar uma doença.

E o que o catecismo da Igreja Católica ensina sobre mediação para as crianças e que o Pastor Renato Vargens só conheceu adulto, quando fez o favor de “aceitar” Jesus.
480. Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, na unidade da sua Pessoa divina; por essa razão, Ele é o único mediador entre Deus e os homens.
É surpreendente que o Sr. Renato Vargens ainda não saiba que na Igreja Católica se ensina que Jesus Cristo é o único mediador.
Quem são as fontes do Sr. Renato Vargens ?

Padre Pio ou Macedo ?
Santa Teresa D’Avila ou CACP ?
São João Maria Vianney ou Terra Nova ?
Santo Agostinho ou Malafaia ?
São Tomás de Aquino ou a dupla Manoel Ferreira e Reverendo Moon ?
Joseph Ratzinger ou Valadão ?
Santo Ambrósio ou Santiago ?
Os concílios católicos ou os achismos de Soares ?

Sobre o último apontamento de Renato Vargens, reproduzimos abaixo seu teor e comentamos a seguir:
Renato Vargens: “Isto posto, concluo que em Cristo, por Cristo e por intermédio de Cristo é que somos SALVOS e que Maria não pode fazer absolutamente nada pela humanidade.”
Conforme já foi explicado, Maria foi salva por Jesus Cristo e ninguém ensina ou é ensinado de forma diferente no catolicismo.
Renato Vargens é que não sabia que na Igreja Católica se ensina que a salvação vem tão e somente por Jesus Cristo.
Quanto à Maria não poder fazer nada pela humanidade, acho que Renato Vargens não entendeu que o sim incondicional de Maria trouxe ao mundo o redentor do gênero humano. E isto não é pouca coisa. Pelo menos para nós católicos.
Já nas Bodas de Canã, embora não tivesse chegado a hora do Senhor Jesus, Maria intercedeu e Jesus realizou seu primeiro milagre.
Os milagres atribuídos à intercessão de Maria são cuidadosamente examinados pela igreja, muito diferente do que ocorre nos cultos protestante, onde todo mundo fala de milagre e ninguém comprova nada e onde “milagre” acontece com dia e hora marcadas.
Sugerimos que o nobre pastor consulte o documento protestante “Manifesto de Dresdem”. Não é um pensamento generalizado, mas uma boa indicação do respeito e carinho que muitos protestantes, especialmente os históricos, nutrem pela mãe de Jesus Cristo.
Maria não pode fazer nada pela humanidade ?

Não foi o que pensou o Senhor Jesus quando deu a João sua própria mãe e quando deu a ela o discípulo mais amado.

E francamente, não consigo ver Jesus dando presentes sem importância ou sem valor a sua santa mãe e ao seu discípulo mais amado.
Não consigo enxergar um Senhor Jesus que despreza o mandamento de seu pai do céu para honrar pai e mãe.
Para felicidade dos católicos, quando Vargens diz “Isto posto concluo” e finaliza “Maria não pode fazer absolutamente nada pela humanidade.”:
…trata-se tão e somente de uma conclusão do próprio Renato Vargens. E assim sendo, ninguém precisa ficar preocupado, pois esta conclusão de Vargens, isto sim, sem sombra de dúvida, não tem qualquer relevância para a humanidade.
Para a nossa alegria Jesus pensou diferente de Vargens quando disse a João: “…eis a tua mãe”.
Então ficamos combinados. Católicos imitam João e levam Maria para a casa tal como Jesus ensinou e Vargens permanece dirigindo ataques a Santa Mãe de DEUS, tal como ele também foi ensinado por grandes “mestres” do protestantismo tupiniquim.
Os católicos de fato desejam se entregar à proteção maternal de Maria. Ela é o caminho mais seguro para Jesus. Ela serviu para amamentar, limpar, alimentar, vestir, cuidar e educar o Senhor da Glória. Só “não” serve para ser mãe dos protestantes.
Sobre a virgindade de Maria, assim como também em todas as outras questões, a prudência me recomenda optar pela doutrina da igreja, que pela Bíblia é coluna e sustentáculo da verdade (I Tim 3.15).
Afinal, quando se fala que a fé vem pelo ouvir, este ouvir é naturalmente escutar de uma fonte confiável.
E também como sabemos, a leitura particular não pode de modo algum substituir o Espírito Santo.
Ora, se a Igreja é coluna e sustentáculo da verdade e se a interpretação bíblica de Vargens é proibida pela própria Bíblia, até por exclusão não há dúvidas como escolher entre a doutrina da Igreja e a doutrina de Vargens.
Ademais, Vargens certamente defende que não existem infalíveis. E se não há infalívies, então Vargens não deve ser lido e muito menos escutado.
O que as Escrituras atestam sobre a virgindade de Maria, negada por Vargens, e que acusou a mãe do salvador de viver em pecado:
Ezequiel 44,1-3: “Então me fez voltar para o caminho da porta do santuário exterior, que olha para o oriente, a qual estava fechada. Disse-me o Senhor: ‘Esta porta estará fechada, não se abrirá; ninguém entrará por ela. Porque o Senhor Deus de Israel entrou por ela, estará fechada. Quanto ao príncipe, ele ali se assentará como príncipe, para comer o pão diante do Senhor; pelo caminho do vestíbulo da porta entrará, e por esse mesmo caminho sairá”.
Ezequiel 46,8.12: “Quando entrar o príncipe, entrará pelo caminho do vestíbulo da porta… Quando for o príncipe [...], a porta oriental lhe será aberta, [...] então ele sairá e a porta será fechada assim que ele sair”.
E o que dizem os antigos cristãos sobre Maria e que Renato Vargens também desconhece:
São Cirilo de Alexandria no Concílio de Éfeso: “Salve, ó Maria, Mãe de Deus, virgem e mãe, estrela e vaso de eleição! Salve, Maria, virgem, mãe e serva: virgem, na verdade, por virtude daquele que nasceu de ti; mãe, por virtude que cobriste com panos e nutriste em teu seio; serva, por aquele tomou de servo a forma! Como Rei, quis entrar em tua cidade, em teu seio, e saiu quando lhe aprouve, cerrando para sempre sua porta, santo, porque concebesse sem concurso de varão, e foi divino teu parto.”

“Salve Maria, templo como o chama o profeta Davi, quando diz: “O teu templo é santo e admirável em sua justiça” (SlLXIV, 6)
“Salve Maria, criatura mais preciosa da criação; salve, Maria, puríssima pomba; salve, Maria, lâmpada inextinguível; salve, porque de ti nasceu o sol de justiça”.
“Salve, Maria, morada da infinitude, que encerraste em teu seio o Deus infinito, o Verbo unigênito, produzindo sem arado e sem semente a espiga incorruptível!”
“Salve, Maria, mãe de Deus, aclamada pelos profetas, bendita pelos pastores, quando, com os anjos, cantaram o sublime hino de Belém: “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens de boa vontade” (Lc. II, 14).
Salve, Maria, Mãe de Deus, alegria dos anjos, júbilo dos arcanjos que te glorificam no céu!”
“Salve, Maria, Mãe de Deus: por ti adoraram a Cristo os Magos guiados pela estrela do Oriente; salve, Maria, Mãe de Deus, honra dos apóstolos!”
Salve, Maria, Mãe de Deus, por quem João Batista, ainda que no seio de sua mãe, exultou de alegria, adorando como luzeiro a perene luz!”
“Salve, Maria, Mãe de Deus, que trouxesse ao mundo graça inefável, da qual diz São Paulo: “apareceu a todos os homens a graça de Deus salvador” (Tt. II, 1).
“Salve, Maria, Mãe de Deus, que fizesse brilhar no mundo aquele que é luz verdadeira, a nosso Senhor Jesus Cristo, que diz em seu Evangelho: “Eu sou a luz do mundo” (Jo. VIII, 12).
“Deus te salve, Mãe de Deus, que alumiaste aos que estavam nas trevas e sombras de morte; porque o povo que jazia nas trevas viu uma grande luz (Is. IX,2), uma luz não outra senão Jesus Cristo, nosso Senhor, luz verdadeira que ilumina todo homem que vem a esse mundo (Jo. I, 9).
“Salve, Maria, Mãe de Deus, por quem se apregoa no evangelho: “bendito que vem em nome do Senhor” (Mt. XXI, 9), por quem se encheram de igrejas nossas cidades, campos e vilas ortodoxas!”
“Salve, Maria, Mãe de Deus, por quem veio ao mundo o vencedor da morte e o destruidor do inferno!”
“Salve, Maria, Mãe de Deus, por quem veio ao mundo o autor da criação e o restaurador das criaturas, o Rei dos Céus!”
“Salve, Maria, Mãe de Deus, por quem floresceu e refulgiu o brilho da ressurreição!”
“Salve, Maria, Mãe de Deus, por quem luziu o sublime batismo da santidade no Jordão!”
“Salve, Maria, Mãe de Deus, por quem o Jordão e o batista foram santificados e o demônio foi destronado!”
“Salve, Maria, Mãe de Deus, por quem é salvo todo espírito fiel!”

Sr. Renato Vargens, não faça como os pregadores protestantes, que ficam furiosos quando ouvem elogios à Maria.
Veja o exemplo de Santa Isabel, que ficou cheia do Espírito Santo quando ouviu a saudação de Maria: “Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se agitou no seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.” (Lucas 1, versículo 41).

Isabel ficou cheia do Espírito Santo quando ouviu a saudação de Maria !!!

E João Batista ?

“Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se agitou no seu ventre…” (Lucas 1, versículo 41).
A Bíblia diz que João Batista estremeceu de alegria no ventre de Isabel.

Ainda segundo Lucas 1, versículo 43: “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar ?”

Isabel chama à Maria de mãe do seu Senhor. E o Senhor é DEUS. Maria que serviu para ser mãe de Jesus e que Vargens considera como uma mulher que nasceu, viveu e morreu em pecado.

Isabel ainda estava cheia do Espírito Santo quando disse “mãe do meu Senhor”.
Isabel, parente de Maria, verdadeiramente inspirada pelo Espírito Santo, sentindo-se honrada com a presença de Maria, exclama: “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar ?
E Vargens como fica diante de Maria ? Honrado ou furioso ?
Ainda Isabel: Lucas 1, versículo 42: Ainda cheia do Espírito Santo, Isabel em alto e bom som: “Você é bendita entre as mulheres…”

Isabel, cheia do Espírito Santo, diz: Você é bendita entre as mulheres.

E Vargens, possivelmente sem o Espírito Santo, diz provavelmente: “mulher como outra qualquer.” Ou ainda: “Maria viveu em pecado.”
Em Lc 1, 48 “Doravante todas as gerações me chamarão bem aventurada”.
Em que igreja se cumpre a profecia bíblica, Sr.Renato Vargens ?
Quem está certa ? A Igreja que faz cumprir a profecia bíblica ou a Igreja que chuta a Santa ?
Onde está a indignação de Vargens contra aqueles que chutaram a Santa ?
Afinal, com quem devemos ficar ?
Com a doutrina de Vargens que afronta até mesmo os pensamentos dos reformadores ou devemos ficar com a Igreja dos 2.000 a seus santos ?
Vargens: “… o Papa e sua igreja há muito fizeram da mãe de Cristo um ser divino.”
Santo Antonio: “Nome doce, nome deleitável, nome que conforta o pecador, nome de dita esperança…Maria é a estrela do mar, o caminho claro que leva ao porto os que flutuam em amargura. Nome amável aos anjos, terrível aos demônios, benéfico aos pecadores, suaves aos justos.”
Vargens: ““Maria nasceu em pecado, viveu em pecado…”
Santo Ambrósio: “Que porta é esta, senão Maria, que permanece fechada por ser virgem? Portanto esta porta foi Maria, através da qual Cristo veio a este mundo graças a um parto virginal, sem romper os claustros fecundos da pureza. Permaneceu íntegro em seu pudor e se conservaram intactos os selos da virgindade, enquanto nascia Cristo de uma virgem cuja grandeza não podia sutentar o mundo inteiro. Esta porta, disse o Senhor, há de permanecer fechada e não se abrirá. Bela porta!, Maria, que sempre se manteve fechada e não a abriu! Passou Cristo através dela, mas não abriu”(DA formação da Virgem, 52-53).”
Vargens: “Ao afirmar que ela ouve orações, os católicos romanos…”

Falsa afirmação de Vargens. A Igreja ensina que Maria conhece nossas orações através da Glória de DEUS e não por meios próprios. Vargens é no mínimo alguém desinformado. Precisa aprender para depois ensinar.

Sr.Vargens, Maria é onipotente suplicante. Quer entender o que isto significa ?
Pegue tua Bíblia protestante mutilada e verifique com honestidade o que se passou nas Bodas de Canã.
Mas lembre-se que nenhuma interpretação é de caráter individual e que apenas a Igreja é coluna e sustentáculo da verdade.
São João da Cruz, sobre o estado de união que a Mãe do Filho de Deus alcançou por amor: “Não há obra melhor e mais necessária que o amor. Quando alguém alcança este estado de união em amor, não lhe convém ocupar-se em outras obras, nem de exercícios exteriores, que podem lhe tirar a sua atenção de Deus, porque é mais proveitoso estar diante de Deus ” (Cântico Espiritual, XXIX, II).
Para que Vargens possa meditar no ensino católico e não passar adiante a falsa informação de que os católicos dizem que Maria ouve as nossas orações, conforme ele fez em seu texto, deixamos ainda o ensinamento da Irmã Cássia Thaís Costa Dias de Arruda, EP

Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.

“Deus, sendo Onipotente, não tem necessidade de nenhum dos seres que criou. E também não precisaria ter criado Nossa Senhora para que as suas graças fossem comunicadas aos homens, salvando as almas por meio d’Ela. Como está acima de tudo, o Altíssimo poderia ter disposto as coisas de outro modo.
Entretanto, uma vez que Deus A criou por um ato libérrimo de sua vontade, e a cumulou de uma torrente de graças, que “sobrepujou não só a de cada um em particular, mas a de todos os Santos reunidos” 1, Deus lhe conferiu o império sobre todo o universo, de sorte que entre Ela e Deus, há “uma mediação de poder, e não apenas de graça, pela qual Deus executa todas as suas obras e realiza todas as suas vontades por intermédio de sua Mãe”. 2”
Ainda Vargens: “…Maria não pode fazer absolutamente nada pela humanidade.”
São Luís Maria Grignion de Montfort: “Deus Pai ajuntou todas as águas e denominou-as Mar; reuniu todas as Suas Graças e chamou-as MARIA”
São Francisco de Assis: “Saudação à Virgem Maria – Salve, ó Senhora Santa, Rainha Santíssima,Mãe de Deus, ó Maria, que sois Virgem feita igreja,eleita pelo Santíssimo Pai celestial,que vós consagrou por seu Santíssimo edilecto Filho e o Espírito Santo Paráclito.Em vós residiu e reside toda plenitude da graça e todo o bem. Salve, ó palácio do Senhor!Salve, ó tabernáculo do Senhor!Salve, ó morada do Senhor!Salve, ó manto do Senhor!Salve, ó serva do Senhor!Salve, ó mãe do Senhor!E salve vós todas, ó santas virtudes derramadas,pela graça e iluminação do Espírito Santo,os corações dos fiéis, transformando-os de infiéis em fiéis servos de Deus!
São Thomás de Aquino – Comentário: “…Os Anjos participam da própria luz divina em mais perfeita plenitude. Pode-se enumerar os soldados de Deus, diz Jó (25, 3) e haverá algum sobre quem não se levante a sua luz? Por isso os Anjos aparecem sempre luminosos. Mas os homens participam também desta luz, porém com parcimônia e como num claro-escuro. Por conseguinte, não convinha ao Anjo inclinar-se diante do homem, até, o dia em que apareceu urna criatura humana que sobrepujava os Anjos por sua plenitude de graças (cf n° 5 a 10), por sua familiaridade com Deus (cf. n° 10) e por sua dignidade.Esta criatura humana foi a bem-aventurada Virgem Maria. Para reconhecer esta superioridade, o Anjo lhe testemunhou sua veneração por esta palavra: Ave.”
Santo Agostinho: “Entre todas as mulheres, Maria é a única a ser ao mesmo tempo Virgem e Mãe, não somente segundo o espírito, mas também pelo corpo. Ela é mãe conforme o espírito, não dAquele que é nossa Cabeça, isto é, do Salvador do qual ela nasceu, espiritualmente. Pois todos os que nele creram – e nesse número ela mesma se encontra – são chamados, com razão, filhos do Esposo (filii sponsi) (Mt 9,15). Mas, certamente, ela é mãe de seus membros, segundo o espírito, pois cooperou com sua caridade para que nascessem os fiéis na Igreja – os membros daquela divina Cabeça – da qual ela mesma é, corporalmente, a verdadeira mãe. Convinha, pois, que nossa Cabeça, por insigne milagre, nascesse segundo a carne de uma virgem, dando a entender que seus membros, que somos nós, haviam de nascer segundo o Espírito dessa outra virgem que é a Igreja. Somente Maria, portanto, é mãe e virgem, no espírito e no corpo. É Mãe de Cristo e também Virgem de Cristo.

Santo Antonio: “A Virgem Maria está vestida de Sol. Nota-se que nos Sol há três propriedades: Candura, brilho e calor. A candura designa a castidade, o brilho a humildade e o calor a caridade. Com estas três virtudes se tece o manto da alma fiel, esposa do celeste esposo.”

Sr.Vargens, não há como ter dúvidas na hora de escolher quando escutamos as doutrinas de Vargens, Moon, Macedo e Malafaia. Até por exclusão é melhor ficar com a Igreja e seus santos.
A mãe de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo se parece mais com as definições de Vargens, Soares e Santiago ou com as definições dos santos ?
O que te parece mais adequado tratando-se de mãe do redentor do gênero humano, único mediador entre DEUS e os homens ? Os conceitos de Vargens. Von Helder e CACP ou os ensinamentos dos grandes santos e sábios como Agostinho e Tomás de Aquino ?
E finalmente,
O concílio de Latrão
Definição como dogma no ano de 649, no Concílio Regional de Latrão:
“ Se alguém, segundo os Santos Padres, não confessa que própria e verdadeiramente é Mãe de Deus a santa e sempre virgem e imaculada Maria, já que concebeu nos últimos tempos sem sêmen, do Espírito Santo, o próprio Deus-Verbo (…) e que deu à luz sem corrupção, permanecendo a sua virgindade indissolúvel mesmo depois do parto, seja anátema”.
Repudiamos ofensas à honra e dignidade das pessoas.

Repudiamos ainda zombarias, deboches e escárnios a fé de qualquer homem ou mulher.
Acreditamos na liberdade religiosa e não admitimos cerceamento ou discriminação sob qualquer forma.
Concordamos que é direito do Sr. Renato Vargens criticar a doutrina católica.
E também é nosso direito contestar material produzido pelo Sr. Renato Vargens.
Sr. Renato Vargens, meus respeitos e meus sinceros votos para que o senhor se converta à verdadeira Igreja de Jesus Cristo.


Autor: André Silva com a colaboração de V.De Carvalho 

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